Delegacia Sindical de Salvador e Administração local se reúnem em discussão de pautas internas
Entre as discussões da categoria estão as pautas não remuneratória, compensação de recessos e relatórios gerenciais
A Delegacia Sindical de Salvador e representantes da Administração local se reuniram nesta segunda (7), no Prédio da Superintendência da Receita Federal da 5ª Região Fiscal, em debate às necessidades internas da categoria.
A Delegacia Sindical de Salvador, na figura do Presidente Nagib Elias Abdala, e dos diretores Antônio César Sapucaia, Edna Borges, Adauri Lima e Ana Flórea, levaram à administração local, então representada pelo Superintendente Francisco Lessa Ribeiro, Superintendente Adjunto Ricardo da Silva Machado, Delegado da Delegacia da Receita Federal de Salvador João Vicente Velloso Silva, Delegado-Adjunto da Receita Federal Flávio Macário de Carvalho, Chefe da DIFIS Bruno Nagem Cardoso e o Chefe da DIGEP Allan Fragueiro, temas relevantes que vêm causando desconforto à categoria.
O encontro, em que pesem algumas posturas divergentes, transcorreu em clima amistoso e de respeito. A DS verbalizou a importância da administração local interceder junto ao Secretário, no sentido de buscar uma solução negociada sobre temas internos, de competência exclusiva do Sr. Secretário, em respeito à legislação que define o Auditor Fiscal como autoridade tributária e aduaneira da União.
A entidade levou ainda o descontentamento da categoria com a postura adotada pela administração central, notadamente com a representação feita junto à Controladoria Geral da União, contrariando todo o processo de negociação em curso.
No tocante às compensações, manteve-se o entendimento de que, considerando a liminar obtida pelo Sindicato, só há que se falar em compensação dos recessos pretéritos, quando do retorno ao presencial.
Tanto o Superintendente, quanto o Delegado e demais representantes da administração manifestaram preocupação com os riscos aos Auditores decorrentes do não preenchimento dos relatórios gerenciais e afirmaram não terem enviado à Brasília qualquer documento que possa comprometer os Auditores locais. Em contraponto, a DS argumentou que os auditores estão seguindo determinação de assembleia nacional, como filiados que são, e não podem ser responsabilizados por tal. Reiterou-se a discrepância existente entre nossos gerenciais e os que são requeridos de outras autoridades de Estado. Falou-se do excesso de controles a nós impostos e da nossa desvalorização. Pontuaram também os administradores que já vêm se manifestando nas reuniões nacionais sobre a necessidade de uma saída negociada para o movimento.
A DS Salvador conclama os Auditores a permanecerem mobilizados em reforço as tratativas das pautas que regem os interesses de todos.